Páginas

sábado, 30 de junho de 2012

O que esta acontecendo na PM pernambucana?

Tomamos conhecimento de mais um suicídio na PM de Pernambuco, agora neste mês de junho, dessa vez de uma policial no batalhão situado na mata norte do Estado de Pernambuco que até então em nada dava a entender que cometeria um ato como esse, porém o cometeu e isso somando-se ao suicídio de um oficial há cerca de um mês atrás amplamente noticiado pela mídia, fez vir a tona que aquele não era o primeiro caso e que nem foi pelos motivos que foram divulgados. Isso faz com que se venha a denotar uma situação preocupante de uma tendência cujas causas ainda são nebulosas, mas cujos os efeitos são devastadores para uma corporação com quase dois séculos de existência, até porque como sendo uma instituição militar tem no bem cuidar dos seus subordinados uma das mais incomensuráveis e inabaláveis obrigações de seus comandantes, mas ao que parece, não esta sendo devida e plenamente exercida e consequentemente, policiais militares estão partindo prematuramente, não se sabe ainda se por negligência ou se por um outro motivo não identificado, que se este for o caso tem-se que identificar a causa o quanto antes.
Assim, diante de uma situação concreta como esta nos resta esperar no aguardo de que os comandantes dessa mais que secular corporação, entendendo que isso representa um enorme perigo e que as sua consequências são inimagináveis, não titubeiem ou vacilem e intervenham o quanto antes para que o que seja e que venha causando isso seja devidamente enfrentado e quiçá submetido, subjugado e superado.
Aconteceu porém, que diante de tal quadro intrigou-nos não termos ainda visto a participação do mandatário do Estado já que ele é por lei o comandante-em-chefe da Polícia Militar ou seja, o seu comandante supremo e que, com tal demonstração parece estar desconsiderando os seus soldados o que é lamentável, pois ele queira ou não queira é o seu maior comandante e, queira ou não queira, deveria estar cuidado dos seus soldados e isto, pelo menos até agora ele não o esta fazendo, talvez por que não sejam assim tão importantes. Não há mais nada a dizer a não ser que reflitam a fim de saber se é este o comandante que merecem e pelo qual têm tanto trabalhado, acredito que se mereça mais.

Caso de polícia no TJRN

É impresionante acharmos que certas coisas só acontecem no Brasil, mas se prestarmos mais atenção iremos verificar que não é bem assim não. O caso levado ao ar recentemente pela televisão, no fantástico do último domingo, dia 13 de maio, de dois ex-presidentes do tribunal de justiça do RN que se apropriaram desavergonhadamente de dinheiro destinados aos precatórios denota que a corrupção no Brasil já é comprovadamente uma epidemia, esta sim disseminada por todos os poderes da nossa república e, agora com a convicção de que desembargadores da mais alta corte de um Estado da federação, com conhecimento e sabedoria suficientes para saber o que estavam fazendo, não titubearam em meter a mão no dinheiro que deveriam guardar e proteger e, por conseguinte, saldar os débitos e as dívidas procratisnadas pela pessoa jurídica do Estado federativo. Quem já foi prejudicado pelo estado sabe como é dificil conseguir uma reparação, leva-se anos para isso e ao final dois juizes lárápios se apropriam desse direito, isso é muito grave, isso não pode ficar sem punição exemplar, isso não pode ficar assim, isso é uma vergonha.
Além do mais o que será mais escandaloso poderá ser a punição que esses dois desembargadores poderão vir a sofrer, a aposentadoria compulsoria com o salário proporcional, ora será que eles teriam coragem de fazer isso se soubessem que se fossem pegos viriam a ser tratados como qualquer prisioneiro, será? Será que isso que fizeram já tinham em mente o risco calculado de que se "a casa caísse" já teriam conseguido galgar tudo o que a sua carreira de magistrado lhe proporcionara e agora estariam vivendo uma aventura que como consequência apenas lhe afetaria a honra, caso fossem pegos? Será que se soubessem que tudo que construiram lhe seria destituído como castigo a traição que tiveram a audácia de executar? Que decepção homens públicos desonrados, maculados e que para o poder da balança segura por uma mulher vendada serão lembrados apenas como exemplos que não devem ser seguidos, maus exemplos, agora que foram pegos restará apenas dois caminhos, tentar ser esquecido ou enfrentar a situação com coragem, meu voto vai para a corvadia, mas deixa prá lá.
Mas como eu dizia, é normal acharmos que certas coisas só acontecem no Brasil, presumo ser incorreto este pensamento, porém daqui para frente, aí sim poderá ocorrer "cousas" que só acontecem aqui, pois o desfecho, a solução, a conclusão desse desatino é que poderá ser daquelas que somente tem a exclusividade das terras tupiniquins e é isso que não queremos que aconteça, é isso que rogamos para que seja mudado, modificado e pessoas corajosa e de bem se arvorem em bem aplicar a justiça, para que pessoas como esses desembagadores sejam exceção e não regra como estamos vendo acontecer.
A corrupção é um câncer e como qualquer doença deve ser tratada e aniquilada. É isso que espero, é isso creio que a sociedade espera e mais do que tudo, é isso que os bons juizes esperam e devem fazer, vamos aguardar o desfecho deste caso escabroso.

Nos últimos anos temos visto pelo Brasil afora várias políticas salvadoras da segurança pública, tá na hora de cobrarmos os resultados prometidos


Estamos agora às vésperas das campanhas eleitorais, pois os partidos já se decidiram por seus candidatos ou por suas coligações, ano que vem teremos novos prefeitos e vereadores ou, aqueles que merecerem, deverão ser reeleitos, muito bem, não esqueçamos aqueles que irão nos governar, seremos nós que os colocaremos lá então muita atenção, não venda, não negocie e não negligencie o seu voto.

Neste contexto, esta na hora de começarmos a cobrar os resultados de algumas políticas que nos afetam diretamente a exemplo da segurança pública. Em muitos Estados da federação foram apresentadas nos últimos anos várias políticas, as mais diversas. Algumas deram certo, outras nem tanto, esta na hora de cobrarmos os resultados, você esta se sentindo mais seguro, o seu bairro, a sua cidade esta mais segura, qual é a sensação que você tem quando sai de casa, nossas crianças podem brincar na rua ou frequentarem suas escolas tranquilamente, todas essas questões têm e devem ser analisadas para que possamos ter a consciência do quão seguros estamos e nos sentimos, para poder emitir um juízo de valor e poder dizer se a política que nos foi aplicada fez ou não efeito.

Ora o que isso tem a ver com as eleições para os governos municipais já que, a segurança pública esta a cargo dos Estados e da Federação, bem, tudo, já que os municípios dão suporte aos Estados e, por conseguinte, a federação, sem falar que de forma direta contribuem para a melhora da segurança pública em nossa comunidade como iluminação pública, saúde, educação, transportes, saneamento básico que não funcionando a contento, repercutem diretamente na segurança pública, portanto, não se enganem o município tem sim responsabilidade com a segurança pública e está em nossas mãos querer que a política continue ou não conforme seja a sua sensação e o seu pensamento, pois vendo, por certo você esta so não sei dizer se esta enxergando.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A Barbarie do confronto entre torcidas há solução

Hoje, dia 26 de março de 2012, pela manhã vi uma reportagem no programa da Ana Maria Braga sobre os confrontos ocorridos no entorno do estádio do Pacaembú, onde se degladiaram as torcidas do Palmeiras e do Corintians e, o que mais me chocou, foi quando um policial militar disse que estava escoltando a torcida do Palmeiras e do nada surgiu a torcida do corintians e entraram em confronto direto ali mesmo e, tamanho foi o embate que ele e os seus companheiros chegaram ao ponto de temer por suas respectivas integridades físicas, não lhe restando opção que a de apenas ficar como observador daquele caos e também, na quantidade de canos, bastões, pedaços de ferro e de madeira para serem usados como armas, tudo apreendidos pela polícia militar e que estavam em poder dos elementos que se dizem torcedores dos referidos clubes.
Isto fica ainda mais absurdo quando ficamos a saber que esses confrontos são fomentados pelos pseudos torcedores fanáticos, que morrem pelos seus clubes do coração, através das redes sociais e outras formas eletrônicas que permitem que possam se valer do anonimato ou se achem que nunca serão alcançados, fazem ilusão a muitos torcedores jovens que pelos motivos os mais diversos e pelo comportamento de manada, vão a um jogo de futebol não como torcedores, mas como relês marginais que premeditam um crime, com ânsia de sangue que pelo motivo mais banal escolhem um alvo, normalmente sem condições de se defender e partem para o ataque. Disso tivemos um saldo de um morto a bala, outro gravemente ferido com traumatismo craniano, vários outros feridos e outros tantos detidos. Isso é divertimento? Pergunto, por que talvez eu já esteja em uma idade em que achava que ir ao estádio era assistir a um espetáculo dentro de campo e não a uma batalha entre torcidas do lado de fora.
Bem o que tenho a dizer sobre isso em prol da segurança pública, de minha ótica, é o seguinte: já passou da ora das autoridades maiores abrirem os olhos e se concientizarem que a polícia sozinha não vai resolver essa questão. Esta na hora de darmos um basta nesta situação ou somos civilizados ou somos bárbaros. Senhores com autoridade no legislativo(vereadores, deputados e senadores) cadê a votação das leis que punem esse tipo de comportamento, será que irão tirar proveito em frente as câmeras com discursos inflamados, mais uma vez e depois jogarão mais essa morte na vala das futuras oportunidades, eu não lhe pago para isso não. Isso mesmo eu como povo sou quem lhe paga quando recebem o duodécimo que vem dos impostos arrecadados, se não fizerem o seu serviço, acharei quem o faça. Senhores, autoridades do judiciário (juizes e promotores), para esse marginais não devemos dar trégua, a situação que eles iniciam não devem encerrar quando eles querem, ou seja quando o jogo termina, devemos perseguí-los até as suas casas e prendê-los em frente aos seus familiares e amigos ou em seus empregos, para que saibam quem são esses elementos. Será que todos os torcedores são elementos ruins, é claro que não então devemos começar a separar o joio do trigo. O judiciário também tem muita culpa pela manutenção desse status quo então, não se omitam. Senhores, autoridades do executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos) cadê as condições mínimas para a polícia executar os seus serviços, falta tudo efetivo, armamento adequado, logística e treinamento) ora se tomam conhecimento dessa situação e nada fazem, são omissos e nadinha de dizer que a culpa é dos comandantes pois já estou careca de saber que eles vivem pedindo e os senhores vivem negando, além das propostas de lei que são sua responsabilidade, não sei de nenhuma a não ser aquelas que são desengavetadas quando essas situações acontecem, vejam bem se não fizerem o seu serviço, nas próximas eleições arrajarei quem faça, pois vocês trabalham para o povo, ele sim é que é o seu patrão. Essa éminha opinião.

sábado, 24 de março de 2012

O Adequado emprego dentro do nível hierárquico do PM

             Há muito tempo que venho observando situações e acontecimentos que considero, no mínimo inusitados, quiçá desastrosos.
             É interessante citar que o regulamento militar é bastante claro quando se refere a hierárquia e a disciplina e, ao efetivo exercício do cargo e das funções.
             Não quero aqui ensinar "reza a santo" ou repetir algo que todo mundo já sabe que nós, militares estaduais ou não, podemos e devemos exercer funções superiores às previstas para nosso nível hierárquico, bastando para isso que o pretendente a ocupante da função esteja devidamente habilitado, assim poderá vir a perceber como se de fato fosse o titular, entretanto, isso não invalida a necessidade urgente de emprego por motivos emergenciais ou de iminente catástrofe, onde não há o que distinguir quanto ao adequado emprego do policial militar conforme a sua situação hierárquica, pois a situação urgente requer medidas urgentes cuja a execução caberá a quem estiver em melhores condições e com disponibilidade para realizá-la ou simplesmente por ser a única solução no momento. Não sendo assim há uma afronta clara as instituições da hierarquia e da disciplina, onde quem assim proceder em ordenar equivocadamente deverá vir a ser responsabilizado é a lei.
             Acontece, porém, que estamos vivendo tempos nebulosos e surreais nos quais desejos políticos e/ou aspirações pessoais atropelam a lei e pessoas desmedidas ou mais grave ainda, despreparadas, no afã de bem atenderem de qualquer jeito os seus "superiores" e se escondendo sob o manto da hierarquia e da disciplina, justamente as bases das razões existenciais do militar e as quais deveriam, de ofício, a todo custo proteger, expedem ordens esquisitas, metamorfas que em nada contribuem ou ajudam, no caso sabido, a resolver, minimizar ou estancar a situação de segurança públlica da região, mas subliminarmente conseguem dividendos politiqueiros para os que emitiram tal esquisitice e para os que a aceitaram.
             Quanto àqueles que realizaram tal empreitada, mera massa de manobra, resta engolir a farsa de um engôdo apresentado ao público e que sabedores são da sua ineficiência, uma cortina de fumaça para problemas mais profundos que aos gestores maiores cabe o enfrentamento e a solução, mas que simplesmente os ignoram ninguém sabe por quê....
             Isso não terá solução enquanto a instituição policial militar continuar atrelada totalmente ao meio político, pois continuará a ser usada e abusada em desfavor da população, dos adversários ou dos desafetos aos quais têm a obrigação constitucional de proteger, porém, há como minimizar o estrago através da via judicial que não tem, mesmo querendo, como fugir da fria letra da lei e da balança da justiça. Ao final nos resta a pergunta: é isso que nós queremos?